O deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) foi eleito para presidir a comissão de Educação da Câmara e fez um discurso se defendendo das acusações de desvios de recursos quando ocupou a secretaria de Educação de São Paulo, entre 2002 e 2006. O cargo é uma espécie de prêmio de consolação oferecido pela bancada do PMDB, após o deputado ter seu nome praticamente descartado pela presidente Dilma Rousseff para compor o ministério.

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Após ser eleito com 24 votos a favor e dois em branco, Chalita rebateu as acusações ao sentar na cadeira de presidente do colegiado. “Fui acusado por um movimento político”, disse o parlamentar, mencionando o fato de as denúncias terem sido encaminhadas ao ministério público em setembro do ano passado, quando ele disputava a prefeitura de São Paulo.

Chalita afirmou que o acusador, seu ex-assessor Roberto Grobman, já deu “dez versões diferentes” para a denúncia. “Ele tenta folclorizar a minha imagem”, reclamou o deputado. Chalita negou que tenha conta na China, nos Estados Unidos ou em Luxemburgo, como sugere a última denúncia. Disse já ter sido inocentado de diversas acusações e que sofre com elas. “Sou humano. É doloroso, a injustiça dói. Nada é mais doloroso do que a injustiça”. O deputado concluiu seu discurso dizendo ter confiança na Justiça e foi aplaudido pelos colegas.

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