Em resposta à aprovação nesta terça-feira, 23, da convocação de seus dirigentes para depor na CPI do Congresso que apura irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), a Ford declarou que ainda não foi contatada por nenhum representante do governo ou do Ministério Público no âmbito dessas investigações.

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Em nota enviada ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, a montadora também ressaltou que, como uma empresa “comprometida com a ética e com a integridade em todos os aspectos do negócio”, tem uma “posição forte e clara contra a corrupção em todas as nossas operações ao redor do mundo”.

O dirigente da Ford foi um da série de empresários do ramo automobilístico, do sistema bancário e da área da comunicação que tiveram convocação para depor aprovada nesta terça-feira pela CPI do Carf. Além dele, foram convocados os presidentes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e da Mitsubishi.

A justificativa para chamar Luiz Moan, da Anfavea, e os gestores da Ford e da Mitsubishi é que essas empresas teriam participado do esquema de corrupção investigado na Operação Zelotes. No caso da Anfavea, a associação é acusada de causar uma perda de R$ 6 bilhões aos cofres públicos.

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