Uma força-tarefa, com apoio dos Ministérios Públicos Federal e Estadual, deu início nesta quinta-feira, 25, às investigações sobre a morte de dez pessoas em uma ação policial em uma fazenda no interior do Pará, na manhã de quarta-feira. A versão da polícia é de conflito com invasores. A Comissão Pastoral da Terra (CPT) fala em chacina, em nota divulgada na quarta.

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De acordo com a Polícia Militar, seus agentes foram recebidos a balas por um grupo de 40 posseiros na Fazenda Santa Lúcia, a 35 km da cidade Pau D’Arco. Os policiais tentavam cumprir 16 mandados de prisão e de busca e apreensão por arma. No conflito, dos dez que morreram, nenhum era policial.

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A versão dos posseiros é de que a polícia chegou ao acampamento atirando e sem dar qualquer chance de defesa aos que se encontravam no local. Os corpos das dez vítimas foram periciados no Instituto Médico-Legal de Marabá e Parauapebas e devem ser entregues aos familiares ainda nesta sexta-feira, 26.

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A força-tarefa escalada para a investigação tem apoio de procurador da República, de um membro da Defensoria Pública e do presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos, Darci Frigo. Eles saíram de Brasília a Marabá nesta quinta, para acompanhar a identificação dos corpos. Em seguida, se encontram com membros da Justiça do Estado e da OAB para definir linhas de investigação. Em nota, a CPT afirmou que também acompanhará as investigações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.