Apesar de defenderem um socorro diferenciado para o Rio de Janeiro às vésperas dos Jogos Olímpicos como forma de resguardar a imagem do Brasil, os Estados manifestaram preocupação de onde vai sair os R$ 3 bilhões prometidos para o término das obras da linha 4 do metrô, que liga a Barra da Tijuca a Ipanema, e o pagamento de servidores públicos.

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“Com certeza, não dá para sair da mesma fonte de ajuda aos Estados”, disse o coordenador dos secretários de Fazenda no Conselho Nacional de Política Fazendeira (Confaz), André Horta. Na sua avaliação, como é uma situação de calamidade, o dinheiro de socorro ao Rio deveria sair do Ministério da Integração Nacional, depois da homologação pelo governo federal.

Manobra

A reportagem apurou que, pelo acordo fechado com a ala política do governo, o dinheiro fechado não sairá da Integração Nacional, porque não houve ação de calamidade que envolveu casos de desastres naturais, como inundação. Segundo uma fonte do governo, o Rio acionou o estado de calamidade financeira como uma manobra para burlar a lei, já que o Estado está inadimplente com suas obrigações junto ao governo federal e, nesse caso, não poderia receber ajuda de Brasília.

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Uma fonte do Palácio do Planalto disse que não será liberado nenhum socorro para Estados específicos antes de fechar a negociação com todos os entes. Depois dessa negociação geral, o governo federal deve avaliar casos mais graves que devem ter tratamento especial. Além do Rio de Janeiro, estão nessa situação Rio Grande do Sul e Minas Gerais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.