O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), minimizou a polêmica com o movimento de deixar o cargo para disputar as eleições estaduais este ano. Tendo prometido que ficaria os quatro anos no Executivo Municipal, e assinado um documento com a garantia, para depois se lançar como pré-candidato a governador, Doria disse que firmar um compromisso ou não firmar têm o mesmo valor no cenário eleitoral.

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“Firmar um documento ou não firmar um documento têm o mesmo valor, independentemente de documento ou não”, disse Doria nesta quarta-feira, 14, após abertura do Fórum Econômico Mundial sobre América Latina. “As circunstâncias sobretudo do meu partido determinam e impõem que eu dispute as eleições”, justificou. O prefeito disse que São Paulo ganha com sua ida ao Palácio dos Bandeirantes, e não perde.

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Ele afirmou que sua pré-candidatura foi colocada para dar força à eleição de Geraldo Alckmin à Presidência da República. Doria disse que Alckmin não deve interferir nas prévias tucanas para a sucessão estadual, e que seu candidato será o candidato do PSDB. “Eu sempre estou confiante, não entro em nada para perder”, declarou.

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O prefeito de São Paulo ironizou o anúncio do presidente da Fiesp, Paulo Skaf (MDB), que assumiu no mesmo evento sua pré-candidatura ao governo de São Paulo.

Doria disse que Skaf está “muito otimista” ao dizer que ainda há tempo para uma aliança com o MDB no Estado. O tucano afirmou que está conversando com o presidente Michel Temer e com o deputado Baleia Rossi, presidente do partido no Estado, rumo a um entendimento.

O prefeito reforçou que o PSDB não abre mão de ser cabeça de chapa na disputa estadual. Para ele, estabelecer uma aliança com o MDB nacionalmente e a nível do Estado ao mesmo tempo é “ideal”, mas não é uma condição “necessária”.