O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) demorou um mês para publicar no Twitter, na manhã deste sábado, 15, uma mensagem de apoio explícito ao candidato tucano à Presidência da República, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin. No entanto, escreveu duas vezes o nome do candidato sem a letra “c”.

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A Coluna do Estadão publicada na edição deste sábado notou que FHC estreou no Twitter há um mês e, até ontem, não havia usado a rede social para pedir votos a Alckmin. O máximo que ele fez foi listar algumas virtudes necessárias para um presidente e, sem citar nenhum candidato, recomendou aos seus seguidores que votem naquele que reunir essas características.

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“O Brasil depende de nossas escolhas. Palavras o vento leva. Realizações marcam. Só com experiência se governa. Sem convicção não se criam caminhos de futuro. Avalie quem junta estas virtudes e vote. O país precisa de coesão e grandeza. Está em nossas mãos construir o futuro”, ele escreveu ontem.

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Hoje, por volta das 11h, depois de a Coluna do Estadão notar a ausência de menções a Alckmin, o ex-presidente alegou que a mensagem de ontem foi clara no seu apoio ao correligionário e, dessa vez, citou o ex-governador de São Paulo, embora ele tenha escrito duas vezes o nome do candidato sem a letra “c”.

“Intriga não ajuda a convencer. No que publiquei ontem está claro que Alkmin é quem pode governar melhor: experiente, honesto, com olho no orçamento e capaz de ouvir. Meu voto é sabidamente nele. Há tempo para evitar votar em aventuras ou em desastres anunciados”, disse.

Duas horas depois, FHC voltou ao Twitter para dizer que concorda com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), quando este fez críticas ao sistema político, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Foi nessa mensagem que ele escreveu pela segunda vez o nome de Alckmin sem a letra “c”.

“O senador Tasso está certo: o ciclo partidário-eleitoral se exauriu. Não há outro ainda. Alkmin poderá levar o país a um novo consenso. Fiéis à democracia e aos nossos compromissos votemos nele para a reconstrução social e econômica do Brasil.”, disse.