O assessor legislativo do Senado André Eduardo Fernandes disse à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Mista dos Cartões Corporativos que deletou o arquivo recebido por e-mail do ex-secretário de Controle Interno da Casa Civil José Aparecido Nunes como "um dossiê com gastos do governo Fernando Henrique". Explicou que deletou o documento porque seu computador funcional no Senado, precisava ser reformatado, "por questão de segurança", mas salvou o documento em um pen-drive que entregou à Polícia Federal.
Ele disse que tem o hábito de refazer seguidamente a formatação do computador por questão de segurança e que, na época em que recebeu de Aparecido o arquivo, em fevereiro, um e-mail seu para sua esposa tinha sido alterado. Fernandes acrescentou que, no dia 19 de março, apresentou ao serviço de segurança do Senado denúncia de que a rede de computadores da Casa era muito vulnerável. Segundo ele, o serviço de segurança e o Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado Federal (Prodasen) passaram a investigar o assunto e concluíram que a alteração no e-mail não havia sido feita nos computadores que funcionam dentro da Casa.