O ex-presidente do Banestado, Luiz Antônio Fayet, será o primeiro a prestar depoimento na próxima segunda-feira (dia 24) na CPI do Banestado, que irá ouvir todos os ex-presidentes do banco de 1995 a 2000.
A relação dos depoimentos foi aprovada ontem na primeira reunião da CPI, que também irá requisitar um apanhado de documentos sobre as operações suspeitas de irregularidades realizadas pelo Banestado antes da sua privatização.
No primeiro dia de trabalho das Comissões Parlamentares de Inquérito, os deputados que integram a CPI da Copel também definiram sua estratégia inicial. A CPI foi dividida em subcomissões. Cada uma terá um relator. A operação de venda das ações da Sercomtel para a Copel terá como relator o deputado Alexandre Curi (PMDB). As investigações sobre compra e venda de energia ficarão a cargo do relator, Vanderlei Iensen (PDT). As denúncias sobre irregularidades nos contratos das parcerias privadas da empresa terão como relator o deputado Luiz Accorsi (PTB). E as investigações sobre as irregularidades na compra de créditos tributários pela Copel serão relatadas pelo deputado Tadeu Veneri (PT).
O trabalho de campo da CPI da Copel vai começar com uma visita ao presidente da empresa, Paulo Pimentel, na terça-feira. O presidente da CPI, Marcos Isfer (PPS), pretende obter de Pimentel documentos sobre as operações que deram origem à CPI e pedir apoio às investigações. Na reunião de ontem da Comissão, os representantes da oposição Durval Amaral (PFL), Ademar Traiano (PTB) e Fernando Ribas Carli (PPB) não compareceram. O único deputado do bloco a participar da reunião foi Luiz Accorsi (PTB).