Um grupo de 150 familiares e amigos do senador Antônio Carlos Magalhães reuniu-se hoje no Cemitério do Campo Santo, em Salvador, em uma cerimônia para lembrar os dois anos da morte do político. No evento, foi inaugurado o mausoléu da família, uma construção em granito e vidro que recebeu os corpos do senador e dos dois filhos já mortos, o deputado Luís Eduardo Magalhães (morto em 1998) e Ana Lúcia Magalhães (em 1986), que estavam enterrados em jazigos comuns. ACM morreu em 20 de julho de 2007, em São Paulo, aos 79 anos, por insuficiência cardíaca e falência múltipla de órgãos.

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No evento, monsenhor Gaspar Sadoc, amigo de ACM desde a década de 1940, abençoou o local e, ao prestar sua homenagem, emocionou os presentes – entre eles dois antigos adversários políticos, o senador João Durval (PDT) – que abandonou o chamado “bloco carlista” em 1986, após se desentender com Magalhães -, e o prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PMDB), filho de Durval. Na saída, o prefeito, bastante emocionado, disse que ACM “foi um exemplo para todos”.

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