A Federação de Agricultura de Mato Grosso (Famato) divulgou nota nesta terça-feira defendendo as investigações envolvendo lideranças e produtores rurais do Estado na operação “Terra Prometida”, da Polícia Federal, mas criticando o que chamou de “onda de sensacionalismo e a exposição exagerada e desnecessária dos investigados”.
Segundo a federação, qualquer acusado “é considerado inocente até que seja condenado pelo Judiciário”, destacando que entre os investigados estão “pessoas com consideráveis serviços prestados ao desenvolvimento de Mato Grosso”. A operação da PF foi deflagrada ma quinta-feira (27) e entre os presos estão dois irmãos do ministro da Agricultura, Neri Geller, acusados de que possuir mais de 15 lotes no assentamento Itanhangá/Tapurah, obtidos de forma irregular. Esses terrenos estariam sendo ocupados e revendidos pelos envolvidos.