O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Valdir Rossoni (PSDB) culpou a falta de informações pelo atraso na conclusão da reforma administrativa que está promovendo na Casa. “Simplesmente alguns documentos não existem. Não conseguimos até o momento comprovar se há algumas ilegalidades em efetivação ou aposentadoria, porque não tivemos como consultar alguns documentos. Arquivos de computador simplesmente foram apagados”, apontou.
Esta situação foi destacada também pelo procurador-geral. Segundo Luiz Carlos Caldas, “a dificuldade de encontrar o histórico funcional de cada servidor já é uma demonstração, ou no mínimo uma indicação, que pode haver uma irregularidade. Para apurarmos tudo, precisamos de mais informações”.
Além da revisão das aposentadorias, que será conduzida por uma equipe de diretores formada ontem por Rossoni, o presidente da Assembleia anunciou que será elaborado um projeto de lei para extinguir os cargos vagos. De início o projeto irá abordar os cargos das comissões permanentes, que na lei determina 12 funcionários e atualmente são dois para cada comissão, e também parte dos cargos em comissão da Administração, num total permitido por lei de 360.
“Da administração acredito que de início iremos extinguir uns 150 cargos até que a reestruturação seja realizada. Na sequência extinguiremos os demais. Das comissões não tem porquê mantê-los. A diminuição do número de funcionários foi um acordo de lideranças e iremos determinar agora em lei”.