O ministro relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) negou, nesta terça-feira, 29, o pedido de suspeição movido pela defesa do presidente Michel Temer contra o procurador-Geral da República, Rodrigo Janot.

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Por meio de seu advogado, o criminalista Antônio Claudio Mariz de Oliveira, o presidente pediu a suspeição – e impedimento – de Janot, que o denunciou por corrupção passiva no caso JBS.

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Um dos pontos da argumentação do advogado era referente ao ex-procurador da República Marcelo Miller, que atuou em delações de Delcídio Amaral, Nestor Cerveró e no acordo firmado entre o Ministério Público Federal e o empresário Joesley Batista, e foi contratado por escritório de advocacia “contratado para conduzir o acordo de leniência da J&F”.

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“No que tange às supostas funções conflitantes decorrentes da atuação do ex-Procurador da República Marcelo Miller, argumenta o Procurador-Geral da República que não tem qualquer responsabilidade pelas escolhas profissionais do ex-procurador”, avaliou Fachin.