O empresário Darci Piana (PSD), 76 anos, nascido em Carazino (RS), se aventura na política pela primeira vez. Economista formado pela PUCPR e contador formado pela UFPR, está licenciado do cargo de presidente da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio-PR) para disputar a vice governadoria. Foi presidente do sindicato do Comércio Varejista de Veículos, Peças e Acessórios do Paraná (Sincopeças), fundador e primeiro presidente da Cooperativa de Crédito do Sincopeças (Sincocred) e presidente do Conselho da Paranacidade.
Também exerceu a superintendência regional da Companhia de Financiamento da Produção do Paraná, além da presidência do Conselho Deliberativo do Sebrae-PR, além de outros cargos de gestão e liderança.
– Coronel Sérgio Malucelli (vice de Cida Borghetti – PP);
– Eliana Cortez (vice de João Arruda – MDB);
– Anaterra Viana (vice de Dr. Rosinha – PT);
– Professora Fernanda Camaro (vice de Professor Piva – PSOL).
Piana faz questão de mostrar o vasto currículo, para dizer que se sente preparado para ajudar o governador (Ratinho, caso seja eleito), pois tem vasto conhecimento da indústria, do comércio e dos serviços paranaenses. Assim, sente-se apto até mesmo para assumir o posto máximo do governo, caso Ratinho precise se ausentar por algum motivo. Veja o que ele pensa da vice-governadoria.
Tribuna: Os eleitores estão prestando muito mais atenção nos vices agora, do que em eleições anteriores, visto que nosso atual presidente era o vice, assim como a nossa atual governadora. Por isto, o que você pensa do cargo de vice? Na sua visão, quais as qualidades um vice precisa ter?
Piana: Além do convite do candidato, ou do acordo político feito, o vice deve ter todas as condições: moral, ser homem (ou mulher) sério e responsável, que tenha conhecimento, experiência, que possa desenvolver, respeitar e se respeitado, saiba dialogar, ou seja, que tenha todas as qualidades de um ser humano responsável e criterioso. Tem que saber se comportar, discutir e tratar dos assuntos de interesse do estado em todos os segmentos. Afinal de contas, é ele que vai representar o seu Estado quando o governador tirar licença, férias ou fazer uma viagem ao exterior. Precisa ter conhecimento amplo, muita bagagem, para poder substituir à altura o governador.
Tribuna: Você já assumiu diversos cargos de gestão em sindicato, cooperativa e está à frente da Fecomércio. Você já havia participado assim ativamente da política? O que o levou a aceitar o convite de vice?
Piana: Como empresário, eu sempre participei ativamente das atividades do segmento, que é o setor automotivo e mercado independente de peças. Obviamente com isto, cheguei a presidente do sindicato deste seguimento. Do sindicato cheguei à Federação do Comércio, comecei a participar das atividades de todo o sistema, em seus diversos seguimentos. Como seu presidente, adquiri uma bagagem muito grande, por conhecer todo o sistema comercial e de serviços do Paraná, o turismo, visto que uma instituição do tamanho da Fecomércio temais de 540 mil empresas, representa mais de 63% do PIB do Paraná e gera mais de três milhões de empregos. É claro que como vice-governador tenho obrigações muito grandes, mas acho que estou em condições de assumir a vice-governadoria, de ajudar o Governo e o Ratinho Júnior a dirigir o Estado, dar minha parcela de contribuição nos diversos seguimentos (saúde, educação, esporte, turismo, segurança, etc.). Estive á frente do G&, que é o setor produtivo do Paraná, me possibilitou a relação com vários governos que passaram pelo paraná, com Ministérios, presidência da República, todos os seguimentos produtivos. Ser vice-governador é como uma continuidade do serviço que vinha fazendo.
Tribuna: Por conta da sua experiência junto ao desenvolvimento da indústria, este será seu mais forte projeto no governo, caso eleito? Quais outros projetos você pretende centrar seu trabalho (saúde, segurança pública, educação, etc.)?
Piana: Minha contribuição com o G7, das entidades do setor produtivo do Paraná, me deu uma bagagem muito grande. Tive oportunidade e um relacionamento muito grande com a agricultura, as cooperativas, indústria, o comércio, turismo, com todo o segmento de transporte de cargas, ou seja, conheço todas as dificuldades do Estado. Agora eu não teria especificamente nenhum segmento destes. Minha contribuição será sempre que houver necessidade do Estado, sempre que o governador solicitar minha participação, minha ajuda, estarei disposto a contribuir com o meu conhecimento. Se eu pudesse escolher, claro que seria o setor tributário, que é um dos grandes problemas do comércio e serviços. Tenho conhecimento amplo disso e seria muito fácil para contribuir, da mesma forma como os investimentos do Paraná. Mas não tenho preferência de nenhum destes seguimentos. O que me parece mais justo é contribuir, na medida do necessário, dentro daquilo que eu for convocado pelo governo, em qualquer um destes seguimentos que a gente tenha conhecimento amplo e possa dar a nossa parcela de contribuição para a grandeza e modernização do Estado.
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