O chefe da Casa Civil Valdir Rossoni afirmou nesta quinta-feira (27) que a determinação do Governo do Estado é para que haja expediente normal em todas as repartições públicas e empresas do Estado nesta sexta-feira (28), inclusive com a manutenção do horário de aulas em todas as escolas da rede estadual.

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Rossoni alertou que os funcionários públicos que faltarem ao trabalho terão o dia descontado da folha de pagamento, conforme determinou o Supremo Tribunal Federal (STF) em outubro passado. “Os paranaenses não suportam mais tantas greves. É preciso entender que o dinheiro utilizado para pagar salário do funcionalismo vem do suor da população, através dos impostos. Não é do governador ou meu”, declarou.

Ele disse que o governo reconhece o direito a manifestações, mas sugeriu que elas ocorram nos finais de semana, feriados ou fora do horário de expediente para não atrapalhar a população em geral. “Estamos abertos a negociações, mas greve não acrescenta nada à sociedade paranaense. E quem não trabalha não recebe”.

ANO LETIVO

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O chefe da Casa Civil também tranquilizou os pais e garantiu que nenhum aluno terá o ano letivo prejudicado, mesmo que parte do magistério deixe de trabalhar para participar de protestos. “O Estado cumpre a lei: ano letivo vai ter 800 horas/aula. É direito do aluno. Se os estatutários não quiserem fazer a reposição, vamos cobrir com os professores do Processo Seletivo Simplificado, o chamado PSS”, adiantou.

PREFEITURA DE CURITIBA

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A Prefeitura de Curitiba destacou, em nota, que o expediente também será normal em todos os departamentos.

“Conforme determina a legislação, faltas não justificadas serão descontadas do salário”, ressalta a nota.

“A gestão respeita os protestos, que fazem parte de uma sociedade democrática como a brasileira. Mas entende que eles não podem prejudicar os serviços públicos, muitos deles essenciais para os moradores da capital. Também os servidores que optam por não participar da paralisação e mantêm sua rotina normal de trabalho não podem ser prejudicados pela falta injustificada de colegas”, conclui.