Depois de simulações que incluíram uma operação de resgate em uma plataforma de petróleo, um desembarque-surpresa no litoral capixaba e a ocupação estratégica do arquipélago de Fernando de Noronha, termina hoje o maior exercício conjunto já realizado pelas Forças Armadas – o primeiro com foco na defesa dos poços da camada pré-sal. Por 12 dias, cerca de 10 mil homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica enfrentaram situações de ameaça criadas especialmente para a Operação Atlântico 2 em uma área que vai do litoral paulista ao arquipélago de São Pedro e São Paulo, a 1.010 quilômetros a nordeste de Natal.

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A região, que faz parte da chamada Amazônia Azul, foi escolhida por abrigar portos estratégicos, usinas nucleares e reservas gigantescas de petróleo. “A defesa da Amazônia Azul deveria se transformar em uma das prioridades da nação. Se nós confirmarmos a magnitude das reservas de petróleo na camada pré-sal, o Atlântico Sul passa a ser uma área de interesse dos grandes atores globais”, avalia o comandante-geral do Corpo de Fuzileiros Navais, almirante de esquadra Álvaro Augusto Dias Monteiro.

Em um dos exercícios, um grupo de mergulhadores de combate da Marinha usou cordas para descer rapidamente de um helicóptero Super Puma sobre a plataforma P-43 da Petrobras, na Bacia de Campos, com o objetivo de prender terroristas e resgatar reféns com vida. No centro de operações montado no Rio de Janeiro, comandantes monitoravam cada ação a distância e orientavam a reação dos criminosos com equipamentos de videoconferência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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