O ex-policial civil aposentado Marcelo Toledo, acusado de envolvimento no suposto esquema do mensalão do Distrito Federal, já está na Superintendência da Polícia Federal (PF) para prestar depoimento. Ontem, ele conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de não ser preso durante o depoimento e de permanecer calado diante de perguntas que possam incriminá-lo.
O presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes, considerou que Toledo foi chamado a depor por ter sido acusado pelo autor das denúncias do esquema, o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa, o que justifica um possível constrangimento. Toledo é acusado de ser um dos arrecadadores do chamado “mensalão do DEM”.
Com autorização judicial, Barbosa filmou dezenas de vídeos nos quais parlamentares distritais, empresários e até o governador José Roberto Arruda (sem partido) recebem dinheiro de um suposto esquema de arrecadação e distribuição de propina, investigado pela Operação Caixa de Pandora, da PF.