A disputa pela guarda do filho entre o candidato à presidência da república de Jair Bolsonaro (PSL) e sua ex-esposa, Ana Cristina Valle, em 2011, entrou na pauta política nesta terça-feira (25) graças à justificativa oferecida por ela para deixar o Brasil. Em telegrama reservado ao Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), Ana afirmou que Bolsonaro a ameaçou de morte e por isso precisava ir para a Noruega com o menino, então com 12 anos, e com seu marido, natural do país europeu.
Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a mensagem a qual a reportagem teve acesso diz que “Ana Cristina Siqueira Valle disse ter deixado o Brasil há dois anos por ter sido ameaçada de morte pelo pai do menor. Aduziu ela que tal acusação poderia motivar pedido de asilo político neste país”.
O relato no telegrama foi feito pelo cônsul do Brasil na Noruega, Carlos Henrique Cardim, que falou com a reportagem do jornal paulista. Segundo ele, o texto é um relato do que lhe foi dito, e não houve nenhuma investigação acerca do suposto ocorrido. “Não é delegacia de polícia. Se ela quiser apresentar queixa, ela vai a uma delegacia de polícia no Brasil”, afirmou.
Futuro na política
Candidata à deputada federal pelo Rio de Janeiro, Ana Cristina (Podemos) voltou a usar o sobrenome ‘Bolsonaro’, e afirmou ao jornal paulista que a disputa entre os dois está resolvida.
Em campanha, ela já declarou apoio ao ex-marido em vídeo em Resende, região sul do estado do Rio de Janeiro, e declarou que a fala foi de seu marido norueguês, e que foi distorcida. “Ele falou que não disse nada disso. Acho que vocês estão pegando pesado falando isso”.
Após o episódio vir à tona, Ana Cristina gravou vídeo nas redes sociais em apoio a Bolsonaro, desmentindo as afirmações. Veja:
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