O juiz da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, Fausto Martin De Sanctis, ouviu ontem o depoimento de quatro testemunhas de defesa em uma das ações referentes ao mensalão petista – que investiga um suposto empréstimo do banco BMG para o PT. O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega foi um dos ouvidos. Testemunha do réu João Batista de Abreu, um diretores do banco mineiro, Maílson chegou a dizer que poria a mão no fogo pelo amigo.
“O João Batista, a sua integridade e história de vida são incompatíveis com as acusações”, afirmou o ex-ministro. Ao todo são 11 réus, entre eles o deputado José Genoino (SP), o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o publicitário Marcos Valério, acusados de falsidade ideológica. Há ainda quem responda por gestão fraudulenta.
Ontem foi o segundo dia de depoimentos. Dos cinco programados, apenas um não foi colhido. O ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) João Antônio Felício não foi localizado para receber a intimação. No dia anterior, de cinco oitivas, três foram feitas. Uma nova audiência no próximo dia 4 tentará ouvir os ausentes.