Uma vaga no Conselho de Administração da Usina de Itaipu pode ser a posição reservada para o ex-governador Orlando Pessuti no governo federal. A consulta a Pessuti já foi feita. A primeira proposta foi para que o ex-governador assumisse uma das diretorias da empresa. Mas Pessuti recusou.
“Eu disse que aceitaria uma diretoria se fosse para indicar algum companheiro, um ex-secretário do nosso governo. Não para mim. Aí me perguntaram se poderia ser o Conselho. Eu disse que, neste caso, estou à diposição”, afirmou o ex-governador.
A demora na nomeação para um cargo federal, expectativa que vem mantendo desde janeiro, não tem relação com o veto do senador Roberto Requião, garante Pessuti. Rompido com Requião desde que assumiu o governo em abril do ano passado, Pessuti acha que o senador não tem todo esse poder de fogo junto à presidente da República, Dilma Rousseff (PT), e o vice-presidente, Michel Temer (PMDB).
“Eu não acredito que ele tenha força suficiente para impedir que o Temer e a Dilma façam as nomeações necessárias. O que eu tenho dito é que o Paraná precisa ocupar seus espaços no governo federal. E eu quero contribuir diretamente com o governo”, afirmou.
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