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Ex-governador Orlando Pessuti diz que nunca decidiu nada sem consultar o partido

O ex-governador Orlando Pessuti (PMDB) divulgou nota nesta terça-feira, 23, garantindo que consultou o partido ao indicar o senador Sérgio Souza como suplente de Gleisi Hoffmann (PT) para o Senado e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures como candidato a vice-governador na chapa de Osmar Dias (PDT) na eleição para o governo no ano passado. Pessuti respondeu às críticas feitas pelos deputados estaduais, que o acusaram de ter escolhidos os nomes sem pedir a opinião do partido.

“Não concordo com as colocações dos deputados. Em 2010, houve um amplo processo de conversação com as bancadas estadual e federal, tendo ao final, os nomes recebidos pela executiva e pelo diretório estadual do PMDB, culminando com suas aprovações”, reagiu o ex-governador, sobre as declarações dos deputados que integram a executiva estadual do PMDB e rejeitaram um requerimento para que o apoio ao governo Beto Richa (PSDB) fosse revisto pela direção do partido. O requerimento tinha como um dos signatários o filho de Pessuti, Moisés, membro da executiva estadual.

Pessuti afirmou na nota que, quando governador, consultou os deputados inúmeras vezes sobre os mais diversos temas. E acrescentou que não tem desavenças pessoais com o governador do Paraná. “Richa. Por sinal, José Richa foi um dos maiores companheiros de meu pai Natal Pessuti e um dos principais orientadores políticos que tive. Conheço o Beto do tempo de menino de calças curtas, talvez até antes que qualquer um dos integrantes da bancada do PMDB, quando no ano de 1966 visitava seus pais em Londrina na companhia de meu pai”, declarou. 

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