O ex-presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, e o ex-vice-presidente de Relações Institucionais da petroquímica, Alexandrino Alencar, classificaram como falsas as declarações dadas pelo doleiro Alberto Youssef durante a delação premiada feita no âmbito da Operação Lava Jato. Os dois executivos, segundo Youssef, teriam participado de negociações de compra de insumos nas quais houve pagamento de propina. O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, também disse ter recebido “vantagem indevida” em razão do contrato celebrado entre as duas empresas.

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“As acusações dos réus confessos em vários processos que transitam na Justiça Federal do Paraná são falsas”, afirmou Alencar. Grubisich também se posicionou sobre o assunto e disse que as afirmações “não são verdadeiras”.

Youssef revelou na delação premiada um suposto esquema envolvendo Costa, pela Petrobras, Grubisich e Alencar, pela Braskem, e os políticos José Janene e João Pizzolatti, ambos do Partido Progressista (PP). O esquema consistiria na assinatura de acordos nos quais a Braskem conseguia negociar a compra de matérias-primas a custos inferiores àqueles praticados no mercado interno. Em troca, era feito um pagamento anual de, em média, US$ 5 milhões. A Braskem nega a acusação.

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