O advogado Fernando Araneo, que defende o ex-chefe do Departamento de Assentamento da empresa Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa) José Geraldo Casas Vilela, afirmou que o cliente “não tinha poder para autorizar pagamentos”.
Araneo afirmou que nem Vilela nem qualquer familiar ou amigo dele foram contemplados com apartamento da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) ou indenizações. O advogado disse ainda que, em auditoria interna na Dersa, não foi imputada ao ex-chefe do Departamento de Assentamento nenhuma conduta irregular.
A Operação Lava Jato afirma que o ex-diretor de Engenharia da estatal Paulo Vieira de Souza “comandava” esquema que envolvia também dois ex-ocupantes de cargo em comissão na empresa, Vilella e uma funcionária do setor. A Procuradoria da República afirma que entre 2009 e 2011 seis empregadas de Souza receberam apartamentos da CDHU no valor de R$ 62 mil na época, além de R$ 300 de auxílio-mudança.