A Operação Abate II, 45ª etapa da Lava Jato, fez buscas nesta quarta-feira, 23, na casa de Ana Claudia de Paula Albuquerque, ex-assessora do ex-deputado Cândido Vaccarezza. A suspeita é que ela tenha recebido propina em espécie em nome do ex-líder dos Governos Lula e Dilma.

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O telefone de Ana Claudia foi localizado no celular usado pelo operador do PMDB Bruno Gonçalvez Luz. O sigilo telemático da ex-assessora de Vaccarezza foi quebrado. Segundo Relatório de Análise de Polícia Judiciária 108/2017, Ana Cláudia era “demandada” por Cândido Vaccarezza “para os mais variados assuntos”.

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Ao autorizar as buscas, o juiz Sérgio Moro afirmou que dentre as mensagens, “algumas têm caráter suspeito, como solicitações de empresários para interferências em seu favor pelo então deputado federal”.

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“Uma delas dirigida por um empresário ao então deputado por intermédio de Ana Cláudia de Paula Albuquerque, tem o seguinte teor: ‘Estou iniciando um negócio que por certo vai interessar o patrão, e vejo espaço para você nele também. Abrangerá trabalho jurídico, ligado ao mercado financeiro. Trata-se de um projeto visando 2014, e vejo no chefe o potencial ideal para isso e tudo a ver com os planos macro dele'”, relatou o juiz.