Eventos driblam lei e exibem candidatos

A campanha eleitoral começa oficialmente no dia 5 de julho, mas os três principais virtuais candidatos já programaram agendas para ganhar visibilidade e pavimentar suas bases em locais estratégicos. Nos próximos quatro meses, a presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador Eduardo Campos (PSB) usarão seus respectivos cargos para rodar o País tentando não ferir a legislação eleitoral, que proíbe propaganda antes do prazo.

O PT prepara uma mobilização nacional, cujo ponto alto será um grande evento no Anhembi, em São Paulo, para dar início à campanha de Dilma à reeleição. O partido orientou todos os diretórios a prepararem eventos entre os dias 7 e 10 de fevereiro, quando a legenda comemora 34 anos. A ideia é realizar jantares, atos e bandeiraços para transformar o aniversário do partido em uma “grande cadeia” que vai marcar a arrancada da campanha de Dilma, segundo o presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão. Os diretórios tem sido orientados a fazer atos públicos, que extrapolem o universo da militância partidária e atinjam o maior número possível de eleitores comuns.

Foco paulista

Provável candidato tucano ao Planalto, Aécio programou uma série de viagens e eventos dos quais participará na condição de presidente nacional do PSDB. Seu foco principal será São Paulo, mas também estão previstas visitas ao Amazonas e cidades nordestinas. Nos dias 7 e 8 de fevereiro ele será a estrela de eventos com prefeitos tucanos em São Carlos e Araçatuba, no interior paulista. Em março, o senador estará em Campos do Jordão para fechar o Congresso Paulista de Municípios. No mesmo mês, em data ainda não definida, o PSDB fará o lançamento de sua pré-candidatura em São Paulo.

Programa

Campos, que é presidente nacional do PSB, programa um evento em Brasília no dia 4 para lançar as diretrizes de governo da dobradinha PSB-Rede. Depois disso, ao lado da ex-senadora Marina Silva (PSB-AC), ele vai ser protagonista de diversos seminários regionais, com a finalidade de divulgar a plataforma da sigla.

A lei proíbe que os postulantes a cargos públicos se apresentam como candidatos e peçam votos até julho. É considerada campanha antecipada a realização de eventos de promoção de candidaturas, bem como distribuição de santinhos e outros materiais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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