O relatório que originou a denúncia do Ministério Público Federal contra o empresário Carlos Alberto Filgueiras foi realizado pelo Instituto Chico Mendes, assinado pelas analistas Graziela de Moraes e Renata de Faria Brasileiro, que obtiveram imagens de satélite do local. De acordo com o estudo, uma imagem de 1987, registra que “o ecossistema da Ilha das Almas encontrava-se intacto, sem a presença de construções”.

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Outra imagem, de 2001, mostra que ainda não havia construções. Em 2002, o satélite registra “uma pequena construção com cobertura de sapê”. Na imagem de satélite de 2008, as analistas destacam que foram desmatadas grandes áreas na face norte, noroeste e sudoeste da Ilha, para abertura de praias artificiais e algumas construções.

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Ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa do empresário alegou que “há ausência de justa causa, visto que o convencimento ministerial, especialmente quanto à data do suposto fato (que traduziria possíveis reflexos na demonstração da autoria) seria fruto exclusivamente de imagens do Google Earth, prova inválida que não ostenta fiabilidade para fins de lastrear a instauração de ação penal”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.