Escolha de ministros segue ‘ritual’ com bênção de Lula

Guido Mantega (Fazenda), Nelson Jobim (Defesa), Luciano Coutinho (BNDES), Fernando Haddad (Educação), Sérgio Gabrielli (Petrobras), Alexandre Tombini (BC), Miriam Belchior (Planejamento), Carlos Lupi (Trabalho) e José Gomes Temporão (Saúde). Definidos ou não para compor o ministério da presidente eleita, Dilma Rousseff, esses nomes têm outra característica em comum: todos percorreram o caminho do “Triângulo dos Eleitos”.

Todos eles passaram pela Granja do Torto, onde fica Dilma, e pelo Palácio do Planalto, onde trabalha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E quando é preciso uma conversa mais discreta, o Alvorada vira o ponto noturno da reunião de avaliação.

Na quarta-feira passada, o economista Luciano Coutinho conversou com Dilma sobre a permanência no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Horas depois, estava no gabinete de Lula no Palácio do Planalto. É a “bênção presidencial”, dizem os assessores do governo.

Desde o início do mês, Lula tem repetido em entrevistas que não dá “palpites” na composição do próximo ministério. Na prática, porém, os escolhidos de Dilma precisam conversar com ele antes de ter o nome anunciado por interlocutores da presidente eleita diante dos holofotes.

Assessores do Planalto dizem que a conversa dos escolhidos com Lula é apenas para discutir questões do atual governo e, no máximo, o atual presidente dá uma “bênção” ao escolhido. Também dizem que Dilma está sendo cuidadosa em demonstrar respeito e consideração pelo atual presidente, que ainda chefia boa parte dos escolhidos.

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