A ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, decidiu encaminhar hoje à tarde à Controladoria Geral da União (CGU) pedido de apuração dos atos administrativos em relação à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), aos Correios e à contratação de escritório de advocacia sem licitação, para identificar se houve ou não irregularidades. Paralelamente, ela está encaminhando ao Ministério da Justiça pedido para que a Polícia Federal (PF) investigue as denúncias.

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Ainda ontem, em reunião extra-agenda, o diretor-geral da corporação, Luiz Fernando Corrêa, e o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, decidiram que a PF entraria no caso para investigar a suspeita de tráfico de influência, cobrança de propina e advocacia administrativa envolvendo familiares de Erenice. No entanto, a ministra tenta tomar todas as providência para se manter no cargo.

Assessores afirmam que ela está tranquila, tomando as medidas que julga cabíveis para responder às acusações. As últimas ações ocorreram depois da reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros, na manhã de hoje, no Palácio do Planalto, quando foi decidido que Barreto falará ainda hoje à imprensa sobre o caso.

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