O corpo do copiloto Geraldo Magela Barbosa da Cunha foi enterrado neste domingo, 17, em Governador Valadares, no leste de Minas Gerais. Ele morreu no acidente com um Cessna ocorrido na quarta-feira, 13, e que matou mais seis pessoas, incluindo o candidato a Presidência pelo PSB, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. O enterro de Cunha ocorreu pouco depois das 15 horas, no Cemitério Santa Rita, na cidade natal do piloto.
A cerimônia foi acompanhada por amigos e familiares de Geraldo. O corpo chegou a Governador Valadares pouco antes das 20 horas de sábado, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), e foi velado a partir das 21 horas na Sexta Igreja Presbiteriana, onde foi realizado também um culto em homenagem à vítima antes do sepultamento. Grávida de sete meses, a mulher do copiloto, Josliene da Cunha, e o filho do casal, de 4 anos, não tiveram condições de viajar para o município do leste mineiro e ficaram com parentes em Belo Horizonte.
Os familiares do copiloto não quiseram falar com a imprensa. No enterro, a mãe de Geraldo, Odete Barbosa da Cunha, agradeceu às pessoas que “deram forças” à família após a tragédia ocorrida em Santos, no litoral paulista. Cunha era piloto há mais de 20 anos e não havia se envolvido em nenhum acidente antes do ocorrido na semana passada.
Seu corpo foi liberado mediante exame de DNA realizado com amostras colhidas por peritos do Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo, um dia após a queda do Cessna. Um irmão do copiloto acompanhou o traslado do corpo para o leste de Minas.
Além de Campos e Cunha, morreram no acidente o piloto Marcos Martins; o assessor de imprensa do presidenciável socialista, o jornalista Carlos Augusto Leal Filho, conhecido como Carlos Percol; o fotógrafo Alexandre Severo e Silva; o cinegrafista Marcelo de Oliveira Lyra; e o ex-deputado Pedro Almeida Valadares Neto, assessor de Eduardo Campos.