Ênio Verri volta para o governo na pasta do Planejamento

Segundo colocado nas eleições municipais de Maringá, o deputado estadual Ênio Verri (PT) voltará ao primeiro escalão do governo estadual como secretário do Planejamento, abrindo vaga para que, a partir de 2009, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Paraná (APP-Sindicato), José Lemos, assuma uma cadeira na Assembléia Legislativa.

Lemos é segundo suplente do PT e será beneficiado pela eleição do primeiro suplente, Professor Luizão, para a Prefeitura Municipal de Pinhais. Assim, Luizão fica na Assembléia até o fim do ano, para assumir a prefeitura no início de 2009.

Nomeado secretário em fevereiro de 2007, Verri, deixou a Secretaria em junho deste ano para disputar a prefeitura de Maringá, sendo substituído pelo diretor-geral da Secretaria da Fazenda, Nestor Bueno.

Com 21% dos votos petista foi derrotado nas urnas pelo prefeito Sílvio Barros (PP) que, com 57% dos votos, foi reeleito já no primeiro turno. Nem a estratégia da oposição de lançar dois candidatos ligados ao governo (além de Verri, concorreu João Ivo Caleffi – PMDB, que teve 6% dos votos) conseguiu garantir segundo turno em Maringá.

Finalizada a campanha, o petista foi convidado para retornar ao antigo cargo. “O governador me ligou e pediu para que eu já voltasse na segunda-feira”, declarou Ênio Verri, que volta para o Executivo no próximo dia 13. Como secretário, o petista foi responsável pela criação da Política de Desenvolvimento Econômico do Estado, a PDE.

O futuro deputado José Lemos, que terá três meses para se preparar antes de assumir uma cadeira na Assembléia, disse que seguirá as orientações de seu partido.

“Fui eleito pelo PT e pretendo trabalhar junto com a bancada, tomando decisões coletivas”, afirmou. O professor e sindicalista disse que levará para o Legislativo, além das causas da educação e do funcionalismo, como a escola em tempo integral e os cuidados com a saúde do servidor público, propostas de industrialização do Estado. “Somos um dos maiores produtores agrícolas do mundo. Se, ao invés de exportar o que colhemos, conseguirmos industrializar, agregaremos mais valor à nossa produção e conseguiremos gerar mais empregos e mais renda no Estado”, argumentou.

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