Ênio Verri reassume vaga na Assembleia Legislativa

O secretário do Planejamento, Ênio Verri, deixa o cargo na próxima quinta-feira, dia 31. Desde fevereiro de 2007 ocupando uma das três secretarias reservadas ao PT no governo Requião, Verri foi eleito presidente estadual do PT e, embora tome posse apenas em fevereiro, espera reassumir sua cadeira de deputado estadual na próxima segunda-feira, 4.

A vaga estava ocupada pelo professor José Lemos, suplente do PT na Assembleia Legislativa. Como presidente do partido, o estatuto do PT não permite que Verri continue ocupando cargo no governo.

Para seu lugar na secretaria do Planejamento, o governador Roberto Requião (PMDB) escolheu o diretor geral da Secretaria da Fazenda, Nestor Bueno. Em maio do ano passado, quando Verri se afastou para concorrer à prefeitura de Maringá, Bueno também foi chamado para responder pela Secretaria do Planejamento, onde ficou até o final da campanha eleitoral.

Antes de entrar na equipe de Requião, Verri trabalhava como chefe de gabinete do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. A entrada de Verri no governo foi para assumir o lugar do ministro Reinhold Stephanes no Planejamento. Stephanes foi eleito deputado federal em 2006 e, logo em seguida, no início de 2007, assumiu o Ministério da Agricultura.

Missão especial

Verri assume a presidência estadual do PT com a missão de continuar insistindo na formação de um palanque único para a campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à presidência da República, nas eleições do próximo ano.

Embora o cenário indique que é remota a possibilidade de juntar o governador Roberto Requião (PMDB) e o senador Osmar Dias (PDT) na mesma composição, Verri disse que “impossível não é”.

O futuro presidente do PT avalia que, atualmente, no cálculo das probabilidades, as chances de uma aliança do PT com o PMDB são as mesmas de uma coligação com o PDT, assim como também o lançamento de uma candidatura própria ao governo.

O PT tem como pré-candidatos o ex-prefeito de Londrina Nedson Micheletti e a secretária estadual de Ensino Superior, Lygia Pupatto. “Até março, todas as possibilidades estão no mesmo plano. Porque em política temos altos e baixos nas negociações”, comentou.

O desfecho das conversas com o PMDB e PDT dependem ainda do desenrolar das articulações nacionais, disse Verri. “O comportamento do PMDB nacional vai influenciar nas alianças estaduais, assim como a posição do PDT”, comentou.

A partir de fevereiro, Verri disse que terá a ajuda da ministra da Casa Civil para tentar fechar as composições no Paraná. Dilma deveria ter vindo a Curitiba no dia 13 de dezembro, mas cancelou a visita devido à agenda de ministra no exterior.

“De qualquer forma, a ministra e o presidente Lula conversam bastante com o governador Requião e o senador Osmar Dias. Essa construção já existe”, disse o secretário.

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