O ex-diretor da Galvão Engenharia, Erton Fonseca, alegou forte dor de dente e não prestou depoimento à CPI da Petrobras nesta quarta-feira, 20 . Ainda não há nova data para a oitiva do executivo. Fonseca, que está em prisão domiciliar, pediu autorização ao juiz Sérgio Moro na última segunda-feira, 18, para ir ao dentista.

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Desde o fim de abril o empreiteiro é monitorado por uma tornozeleira eletrônica após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que beneficiou outros nove executivos. Sem o depoimento do ex-diretor da Galvão, os parlamentares ouvirão apenas o ex-diretor-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini.

O juiz autorizou o depoimento, mas impôs restrições às declarações porque o executivo tornou-se um dos principais delatores da Lava Jato. Avancini poderá falar apenas sobre o esquema de corrupção na Petrobras. “Quanto a Dalton Avancini, para não prejudicar investigações em andamento nesta Vara, autorizo-o a responder apenas a questões sobre crimes praticados no esquema criminoso envolvendo diretamente a Petrobras, especificamente sobre os fatos já denunciados, ficando vedada, por ora, a revelação de outros crimes ou o fornecimento de informações sobre crimes ainda em investigação perante este Juízo”, destacou Moro.

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