A exemplo do prefeito Fernando Haddad e do governador Geraldo Alckmin, a presidente Dilma Rousseff aproveitou o seu discurso durante evento de anúncio de investimentos do PAC 2 em São Paulo para exaltar a parceria entre as três esferas do governo (União, Estado e prefeitura). “Somos capazes de atuar em conjunto em benefício da população”, disse. Segundo ela, essas parcerias do governo federal, estadual e prefeitura mostram avanço da democracia e melhoram a vida da população. “São Paulo é grandiosa na complexidade dos problemas e exige mais investimentos”, disse.
Ao falar sobre os problemas de mobilidade urbana, a presidente afirmou que não é contra o aumento da frota de veículos, mas que é preciso haver uma mudança cultural do brasileiro na sua relação com o automóvel. “O aumento da quantidade de veículos nas ruas não é negativo. Negativo é não ter transporte público de qualidade”, afirmou. Segundo a presidente, “é preciso persuadir o motorista a deixar o carro em casa e usar só nos finais de semana”.
Dilma afirmou que o governo está atento à realidade de outras cidades brasileiras e que “todas as cidades médias estão virando grandes cidades e precisam de investimentos”. “Investimento em uma cidade beneficia a outra”, disse. Durante o evento, ela anunciou a liberação de R$ 2,640 bilhões do orçamento federal para mobilidade urbana e combate a enchente em São Paulo.
Ao encerrar o discurso, a presidente voltou a falar da Copa do Mundo e disse que “nós demonstramos que somos perfeitamente capazes de garantir a segurança da Copa”. “O povo brasileiro mostra que tem autoestima e orgulho do País. Hoje, sem dúvida nenhuma, já é a Copa das Copas.”
Depois do evento em São Paulo, Dilma segue para Santos, no litoral paulista, onde também participa de cerimônia do PAC Mobilidade Urbana. A presidente retorna para Brasília e no fim da tarde para a cerimônia de posse dos novos ministros dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e da Secretaria dos Portos, César Borges.