Numa tentativa de minimizar as baixas políticas que a desfiliação do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, poderá provocar no DEM, o comando do partido pretende recorrer a tucanos aliados, como os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Marconi Perillo (GO), além do senador mineiro Aécio Neves.

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“Não haverá debandada no DEM”, afirmou um dirigente do partido ao jornal O Estado de S. Paulo. Em São Paulo, Alckmin não tem interesse no fortalecimento da posição política de Kassab, um adversário em potencial numa eventual campanha pelo governo paulista em 2014. O governador anda bastante insatisfeito com as articulações do prefeito para mudar de partido, principalmente o flerte com o PSB, legenda que compõe a sua base em São Paulo e que tem um secretário, Márcio França (Turismo).

Assim, a cúpula do DEM acredita que o tucano pode influenciar na permanência de deputados federais, estaduais e, principalmente, prefeitos que estudam a possibilidade de seguir Kassab na sua saída do DEM.

Dos oito deputados federais da bancada paulista do DEM, a direção do partido pretende garantir a permanência de seis. O comando da legenda dá como certa a manutenção de dois deles (Jorge Tadeu Mudalen e Alexandre Leite) e acredita que deve perder outros dois (Rodrigo Garcia e Guilherme Campos). A ajuda de Alckmin seria determinante para manter Junji Abe, Eli Correia Filho, Eleuses Paiva e Walter Ihoshi. Todos os quatro podem pender tanto para um lado quanto para outro, a depender do esforço da articulação.

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