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Em proposta de Ciro Gomes, grupo de devedores assume dívida de inadimplente

A proposta do candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) de ajudar a limpar o nome dos brasileiros endividados no SPC e na Serasa prevê que um grupo de devedores assuma a dívida de uma pessoa que venha a aderir ao programa de refinanciamento e eventualmente não pague as parcelas.

Pela proposta de Ciro, batizada de Programa Nome Limpo, o governo federal vai organizar

os devedores em grupos de 5 ou 10 pessoas em um sistema chamado “aval solidário”. “Se uma pessoa do grupo não pagar a sua prestação, os outros membros se responsabilizam pelo pagamento”, diz a cartilha feita pela campanha do candidato para explicar a ideia.

Ciro promete limpar o nome de brasileiros endividados através de um programa de refinanciamento da dívida do consumidor incluído no SPC ou na Serasa até 20 de julho deste ano. O consumidor teria até 36 meses para quitar a dívida com até 70% de desconto através de uma linha de crédito no Banco do Brasil, Caixa ou banco privado que participe do programa.

Para justificar o “aval solidário”, a cartilha do candidato argumenta que o modelo já existe em outras experiências. O documento cita o programa CrediAmigo, do Banco do Nordeste, dizendo que funciona há muitos anos e que tem uma taxa de inadimplência muito baixa, da ordem de 1,4%.

A campanha de Ciro se surpreendeu com a repercussão da promessa e tornou o programa a principal bandeira da corrida do pedetista ao Planalto. No horário eleitoral do rádio e da TV, a proposta foi apresentada logo nas primeiras inserções. Ao longo da campanha, Ciro tentará emplacar propostas em outras áreas usando o mesmo mote. Integrantes da equipe do pedetista já falam em “SPC da Saúde” e “SPC da Educação”, em referência a programas em outras áreas a serem apresentados ao eleitor.

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