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Em posse de ministros, Temer discursa de improviso e confunde cargo de Eunício

Trêmulo e fazendo um discurso de improviso, o presidente Michel Temer cometeu uma gafe logo no início da cerimônia de posse dos ministros dos Transportes, Valter Casimiro, e da Saúde, Gilberto Occhi, no Palácio do Planalto. Ao iniciar sua fala, Temer saudou “o presidente do Supremo” dirigindo-se a Eunício Oliveira, presidente do Senado.

Depois da gafe, houve um constrangimento no palco e na plateia e Temer tentou minimizar dizendo que se confundiu porque tudo no País “começa no Legislativo”, por isso Eunício poderia ser o “presidente do Supremo”, afirmou Temer arrancando risos e aplausos dos presentes.

Na posse, como praxe, o presidente agradeceu aos ministros Ricardo Barros e Mauricio Quintella, que deixaram Saúde e Transportes, respectivamente, para poderem se candidatar nas eleições de outubro. Segundo o presidente, os dois fizeram “gestões extraordinárias”.

Temer também saudou os novos ministros, disse que Occhi “fez muito na Caixa e fará ainda mais na Saúde”. O presidente destacou que o então presidente da Caixa foi “fundamental” para que o governo conseguisse liberar o FGTS das contas inativas, que injetou R$ 44 bilhões na economia.

Na cerimônia, Temer também assinou a posse do substituto de Occhi no banco estatal: Nelson Antônio de Souza. “Nelson de Souza dará seguimento a extraordinárias realizações na Caixa”, disse o presidente que, rapidamente, contou que com o dinheiro da caderneta da Caixa ele conseguiu abrir o seu primeiro escritório de advocacia.

Temer falou ainda da função social do banco e citou a importância da instituição para programas como o Minha Casa, Minha Vida, criado na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ao citar a boa gestão dos ministros, o presidente disse que eles ajudaram a colocar “ordem nas contas públicas” e aproveitou para afagar o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que “provou que a responsabilidade fiscal é decisiva para responsabilidade social.”

Temer falou ainda que, quando assumiu o governo em um momento de “grave crise”, havia muitas obras paralisadas e que sua equipe conseguiu destravar. “Não nos deixamos abater. Colocamos ordem na casa em todas as áreas”, afirmou o presidente.

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