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Em novo vídeo, Temer direciona ataques a Haddad e defende reforma trabalhista

Dando continuidade à série de ataques que tem feito a seus detratores, o presidente da República, Michel Temer, publicou novo vídeo em suas redes sociais, desta vez com críticas ao ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, candidato a vice-presidente na chapa do PT. Temer ironiza a situação do petista, que deve assumir a cabeça da chapa porque o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi declarado inelegível pela Justiça.

“Você que pode ser candidato a vice-presidente, ou candidato a presidente da República, não sei bem como serão as coisas”, diz Temer. “Eu quero que você leia a Constituição, Haddad, coisa que você fará com toda a tranquilidade. Primeiro para verificar que na Constituição está escrito que quando um presidente é impedido, o vice constitucionalmente assume. É que hoje, Haddad, ninguém quer cumprir a Constituição. As pessoas querem fazer o que você está fazendo, inventando as coisas da sua própria cabeça”, continuou Temer.

O presidente também rechaçou o termo golpista, amplamente usado pelo PT e outros adversários para se referir a ele, diz que a reforma trabalhista realizada por seu governo “recupera a modernidade do nosso País” e que nenhum direito dos trabalhadores foi retirado. “Se você um dia ocupar algum cargo, você terá que colocar a Constituição ao lado e segui-la, como eu sigo e estou agora relatando isso a você. Tome cuidado Haddad, tenha cuidado”, finalizou Temer.

Este é o terceiro vídeo que Temer publica em sua página no Twitter desde a noite da quarta, 5. O presidente está irritado pelas críticas que seu governo vem recebendo nas campanhas eleitorais.

Os dois primeiros vídeos foram direcionados a Geraldo Alckmin, candidato à Presidência pelo PSDB. O presidente lembrou ao tucano que seu partido integra a sua base de governo e foi importante na tomada de decisões.

Temer está gravando novos vídeos que deverão ser publicados ainda nesta quinta-feira e nos próximos dias. Ele deverá voltar a carga a Alckmin, mas também deverá abarcar outros candidatos que têm usado sua gestão como exemplo ruim nas campanhas eleitorais.

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