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Em nota, TSE diz que morte de Teori abre ‘lacuna irreparável’ no Judiciário

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou uma nota de pesar afirmando que a morte do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), abre uma “lacuna irreparável no Judiciário nacional”. No texto, a instituição afirma que todos os ministros e servidores do TSE estão “profundamente abalados” com a notícia do falecimento de Teori e se solidarizam com os seus familiares.

Na nota, a assessoria do TSE destaca que Teori exercia o cargo de ministro substituto no tribunal desde março de 2014. “A experiência e excepcional capacidade como magistrado, a seriedade e a cordialidade no convívio eram suas principais características, sumamente reconhecidas por todo o meio jurídico e acadêmico”, diz. O texto afirma ainda que Teori “sempre contribuiu, com atuação discreta e efetiva, para o engrandecimento da instituição”.

ANPR

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) também lamentou a morte do ministro Teori Zavascki. Segundo os procuradores, Teori desempenhou um “papel decisivo” no combate à corrupção no País.

“Como relator da Lava Jato, Zavascki vinha conduzindo com exemplar firmeza e seriedade os processos da operação e desempenhando papel decisivo no combate à corrupção no Brasil. Teve também uma trajetória reta e brilhante na magistratura judicial”, diz a nota dos procuradores, que também prestaram condolências aos familiares do ministro.

Juízes federais

O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, Roberto Veloso, pediu esforço das autoridades para apuração das circunstâncias da queda do avião que matou o ministro Teori Zavascki. “Diante das altas responsabilidades a ele atribuídas, em especial a condução dos processos da Lava Jato no STF, é imprescindível a investigação das circunstâncias nas quais ocorreu a queda do avião em que viajava”, afirmou o presidente da entidade em nota.

“Os juízes federais brasileiros estão consternados com a prematura morte do ministro Teori Zavascki. O Supremo Tribunal Federal e o Brasil perdem um magistrado culto, sério, honesto e cumpridor de seus deveres”, disse Veloso.

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