O candidato do Novo ao governo de Minas Gerais, Romeu Zema, afirmou, logo após confirmado no segundo turno da disputa, que esperava “um bom resultado”, mas que foi “além do esperado”. Zema disse que o partido vai iniciar nesta segunda-feira, 8, conversas com a campanha de Jair Bolsonaro (PSL) para analisar apoio ao ex-capitão do Exército, vencedor do primeiro turno da eleição presidencial. “Não votaria e não apoiaria o PT”, disse.
O candidato disse que vai vencer o segundo turno da eleição contra o senador Antonio Anastasia (PSDB), segundo colocado no primeiro turno, e que montará secretariado sem políticos e “sem conchavos”. “Os secretários serão escolhidos como se escolhe diretores para empresa.”
Prometeu ainda cortar 80% de cargos ocupados por indicação e reduzir de 21 para 9 o número de secretarias. Zema também disse que pretende conhecer os 77 deputados da Assembleia Legislativa e que não vai haver ‘balcão de negócios”.
Sobre estatais, o candidato disse que a primeira ação, se eleito, é equacionar contas, mas que mais à frente poderá analisar privatizações. “Mas sou contra trocar monopólio estatal por privado”, afirmou.
Zema venceu o primeiro turno depois de as pesquisas de intenção de voto apontarem, no máximo, empate técnico no limite da margem de erro com o então segundo colocado, governador Fernando Pimentel (PT).