Durante a leitura do parecer contrário à abertura da ação penal no Superior Tribunal de Justiça contra o governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), nesta quarta-feira, 16, no plenário da Assembleia Legislativa mineira, manifestantes deram alface aos deputados. Fora da Assembleia, dois caixões com fotos do governador foram colocados na entrada do prédio.

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Na segunda denúncia apresentada contra Pimentel ao STJ pela Procuradoria-Geral da República, na sexta-feira passada, “manteiga”, “manga” e “alface”, entre outros alimentos, estavam entre os códigos secretos para destravar o repasse de propina a um suposto emissário do petista. O governador é investigado por corrupção no âmbito da Operação Acrônimo.

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Cerca de 20 policiais do Batalhão de Choque foram colocados na capela da Assembleia, que fica a poucos metros do plenário da Casa. “A missão aqui é intervir em qualquer crime que possa ocorrer aqui, sempre em apoio à polícia legislativa”, afirmou o capitão Natan.

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A presidência da Assembleia não informou de quem partiu a ordem para que os policiais fossem posicionamos tão próximo ao plenário. “Voltamos à ditadura militar”, afirmou o deputado João Leite (PSDB), que faz oposição ao governador.

Para o deputado Rogério Correia (PT), da base de Pimentel, a oposição quer desestabilizar o governo. “Pimentel precisa de paz para governar. Se tiver algo para responder será depois que seu mandato for encerrado. Não há problema nenhum nisso.”

A decisão sobre a necessidade da abertura da ação ter de ser aprovada pela Assembleia foi tomada pelo próprio STJ. A expectativa é que a votação ocorra na próxima semana. Nesta quinta-feira, 17, começam a ser contadas as seis sessões previstas no regimento para que a matéria entre em discussão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.