Em meio a crise por conta do caso envolvendo o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero e o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, o presidente Michel Temer não tinha compromissos oficiais na agenda até às 9h30 desta sexta-feira, 25. Constam apenas despachos internos. Geddel já está na Bahia desde a noite de quarta-feira, 23, e o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) também já foi para Porto Alegre.

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A crise ganhou mais força nesta quinta-feira, 24, e Temer fez uma reunião de emergência para tentar encontrar formas de reagir às acusações de Calero à Polícia Federal – de que o presidente também teria lhe pressionado para liberar o prédio em construção em Salvador, onde Geddel comprou um apartamento.

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As acusações trouxeram uma nova preocupação ao Planalto principalmente porque teriam chegado informações ao governo de que Calero teria gravado uma segunda audiência com Temer. O temor é agravado pela mobilização da oposição que já começa a pedir o impeachment do peemedebista. A avaliação no governo é que “a crise é grave e subiu para o andar de cima”.

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Antes de estourar o novo episódio, Temer estudava ir a São Paulo no fim da tarde desta sexta e passar o fim de semana na cidade, onde pretendia participar de alguns eventos. Diante da crise, no entanto, ainda não está confirmada a ida do presidente à Capital paulista.