Em meio ao caos gerado pela greve dos motoristas e ônibus de Curitiba e Região, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), vive um momento totalmente diferente, financeiramente falando.
Sem se pronunciar até então sobre a questão dos trabalhadores, o governador do Paraná, juntamente com sua equipe de secretários não abrirão mão do reajuste salarial válido desde janeiro deste ano.
Desde o dia 1º de janeiro, Richa teve seu salário reajustado de R$ 29,4 mil para R$ 33,7 mil. Trata-se de um reajuste de R$ 4,3 mil.
A gota d´água para a greve envolve um valor de 40% do salário referente ao adiantamento do adiantamento salarial.
A greve gerada por um impasse entre o governo, prefeitura e empresas de ônibus causa problemas também no comércio da cidade. No Centro de Curitiba, muitas lojas não abriram por conta da dificuldade em se deslocar ao trabalho.