Em greve há 12 dias, os servidores municipais de Salvador ocupam, desde a tarde de ontem, a Câmara de Vereadores da cidade, a fim de tentar pressionar a prefeitura a acatar as reivindicações da categoria. Cerca de 50 deles passaram a noite no plenário da Casa. Os servidores pedem, entre outros itens, aumento de 40% nos salários – que alegam estar congelados há três anos -, adoção de plano de cargos e vencimentos e a inclusão imediata de plano de saúde entre os benefícios.

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Na primeira proposta, a prefeitura havia oferecido reajuste de 17%, a partir do ano que vem – quando teria início o plano de cargos e vencimentos. A proposta não foi aceita. Em reunião entre as partes, realizada hoje, a prefeitura ofereceu aumento de 5,79%, retroativo a maio, e manteve a proposta anterior. Mais uma vez, não houve acordo.

Na última quinta-feira, a Justiça havia decidido que a paralisação era ilegal e que os trabalhadores deveriam retornar imediatamente ao trabalho, sob pena de multa diária de R$ 5 mil ao Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps). O sindicato recorreu, alegando que a mobilização cumpriu todas as etapas legais e que o contingente mínimo de 30% dos servidores está trabalhando em serviços considerados essenciais, como nos postos de saúde.

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