O Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul (MPE-MS) denunciou nesta semana 61 pessoas por indícios de crimes na administração do município de Dourados. Entre os denunciados está o prefeito Ari Artuzzi, preso na operação Uragano da Polícia Federal. Ele é acusado de corrupção ativa, corrupção passiva, crimes de responsabilidade, dispensa indevida de licitação, entre outros crimes.

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Segundo as investigações, Artuzzi agia de forma associada com integrantes de diferentes núcleos da esfera do executivo, legislativo e empresariado do município direcionando licitações, desviando dinheiro público e favorecendo contratos mediante o pagamento de propina.

 

Outras 60 pessoas também foram acusadas de envolvimento no esquema de corrupção na prefeitura e na Câmara Municipal de Dourados. Os denunciados são políticos, funcionários públicos do executivo e legislativo, além de empresários locais. A denúncia foi feita com base no inquérito instaurado pela Polícia Federal. No documento enviado à Justiça, cada denunciado responde por um ou mais crimes.

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De acordo com os promotores de Justiça de Dourados, os denunciados irão responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, fraude a licitação, dispensa indevida de licitação, falsidade ideológica, crime contra as relações de trabalho e formação de quadrilha.

O grupo agia oferecendo pagamento de vantagens indevidas aos agentes públicos envolvidos nos ilícitos, bem como o favorecimento de pessoas e empresas mediante direcionamentos na contratação para a aquisição de bens ou serviços, para a execução de obras para o município.

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