Depois de seis anos e dez meses no comando da Polícia Federal (2011/2017), o agora ex-diretor da Polícia Federal afirmou em cerimônia de transmissão de cargo para Fernando Segovia que “mesmo aposentado” estará sempre pronto a ajudar o seu sucessor. “Desejo ao meu sucessor o mais absoluto êxito em sua nova empreitada”, disse em cerimônia com a participação do presidente Michel Temer, na sede do Ministério da Justiça.

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Daiello, que pediu aposentadoria no último dia 9, disse ainda que a carreira de policial não é fácil e que muitas vezes teve que abrir mão de sua vida pessoal. “Hoje, na data da minha aposentadoria, poderia dizer simplesmente obrigado”, disse. “Aprendi muito cedo na carreira que policial era algo que se fazia em conjunto e nunca sozinho, foi assim que procurei passo a passo construir a minha carreira.”

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Daiello foi o diretor mais longevo da PF. Nenhum outro, no período democrático, ficou por tanto tempo na cadeira número 1 da corporação. Durante sua gestão, a PF ganhou notoriedade internacional no combate a malfeitos na administração pública. A Lava Jato de Daiello escancarou o sistema cartelizado e de propinas na Petrobrás, que operou entre 2004 e 2014, e acabou pegando dezenas de políticos dos principais partidos.

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O agora ex-diretor-geral disse ainda que durante sua gestão “resolvemos os problemas, enfrentamos dificuldade e superamos limites”. “E sempre mantivemos princípios, valores e doutrina apresentados a policias na academia”, afirmou.