João Doria (PSDB) e Luiz Marinho (PT) buscaram polarizar e nacionalizar o primeiro bloco do debate da Band ao governo de São Paulo, na noite desta quinta-feira, 16. O tucano também foi alvo preferencial dos concorrentes.
Na primeira pergunta, Doria acusou Marinho de má gestão enquanto foi prefeito de São Bernardo do Campo (SP) e criticou o trabalho dos ex-ministros da Saúde de governos petistas Alexandre Padilha e Arthur Chioro.
Em reação, Marinho afirmou que a saúde na gestão de Doria na Prefeitura de São Paulo foi “peça publicitária”.
O ex-prefeito de São Bernardo aproveitou um embate com Paulo Skaf (MDB) para atacar o presidente Michel Temer e a PEC do Teto dos Gastos. Ele falou ainda que o “governo golpista” tem o apoio de Skaf e do PSDB.
Skaf e Marcio França (PSB), por sua vez, fizeram uma “dobradinha” e evitaram ataques mútuos. O emedebista disse que propôs acabar com os mutirões ao dizer que eles não resolvem o problema, enquanto o pessebista chamou a atenção a feitos do governo paulista.
Em outra rodada, respondendo a uma questão sobre a “farinata”, o ex-prefeito paulistano disse ao candidato do PDT, Marcelo Cândido, que é uma característica de partidos como o dele “não entender de saúde”.
Doria foi o principal alvo na primeira rodada, tanto que, pelas regras da Band, não poderia mais responder perguntas ao fim do bloco. Ao ser informada disso, a candidata do PSOL, Lisete Arelaro, ironizou: “Que pena!”. A claque do tucano, que demonstrou bastante entusiasmo, foi repreendida pelo apresentador do debate.