Em 18 Estados, disputa foi liquidada no primeiro turno

Dezoito das 27 unidades da Federação – onde vivem 85,65% dos eleitores brasileiros, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – encerraram a disputa por seus governos ontem. Apenas em oito Estados e no Distrito Federal, onde estão 14,35% dos votantes do Brasil, os cidadãos precisarão voltar às urnas em 31 de outubro para eleger seus governadores. Todos os Estados do Sul e Sudeste decidiram a disputa ontem. As campanhas eleitorais estaduais continuarão em três Estados do Nordeste (Alagoas, Paraíba e Piauí), quatro do Norte (Amapá, Pará, Rondônia e Roraima) e em dois do Centro-Oeste (Goiás e Brasília).

Um dos Estados mais pobres do País, Alagoas será cenário de disputa entre o governador Teotônio Vilela (PSDB) e o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT). O senador Fernando Collor (PTB) ficou de fora. Na Paraíba, a briga será entre dois membros da base governista: Ricardo Coutinho (PSB) e José Maranhão (PMDB). Os dois encerraram a campanha com votações próximas ( 49,74% e 49,30%). Já os piauienses escolherão entre Wilson Martins e (PSB) e Silvio Mendes (PSDB).

No Norte, uma das surpresas foi a realização de segundo turno no Pará, onde era esperada a vitória de Simão Jatene (PSDB) ontem. Ele precisará disputar uma nova votação com a governadora Ana Júlia Carepa (PT). No Amapá, Lucas Barreto (PTB) terá uma nova corrida com Camilo Capiberibe (PSB). Em Rondônia, disputarão Confúcio Moura (PMDB) e João Cahulla (PPS). E, em Roraima, Neudo Campos (PP) e Anchieta Júnior (PSDB) protagonizarão a nova rodada.

Houve surpresa também nas duas unidades da Federação do Centro-Oeste onde, até a véspera, esperava-se vitória em primeiro turno. No Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz terá de disputar o novo turno com Weslian Roriz (PSC), mulher do ex-governador Joaquim Roriz, que, por problemas com a Lei da Ficha Limpa, renunciou à candidatura e lançou a mulher em seu lugar. Outra surpresa se deu em Goiás, onde Marconi Perillo (PSDB) terá de disputar nova rodada com Íris Rezende (PMDB), apesar de pesquisas terem apontado vitória do tucano.

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