Eleições custaram R$ 523 milhões aos cofres públicos

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, informou que o custo da realização das eleições deste ano foi de R$ 523 milhões. Em 2004, o processo consumiu R$ 420 milhões em verbas públicas. O aumento no total de gastos, neste ano, se deve, segundo Britto, a fatores como o crescimento do número de eleitores, a produção de novas urnas eletrônicas e o financiamento da operação das forças federais para garantir a segurança do processo eleitoral no Rio de Janeiro.

Britto mostrou-se satisfeito com o ritmo da apuração dos votos das eleições de primeiro turno. Ele destacou o fato de que os votos estariam totalmente apurados até as 22 horas na maioria das capitais. Britto explicou que, em São Paulo, onde se registrou uma demora maior que a esperada na conclusão da apuração, houve um problema técnico de processamento das informações recebidas que levou a um atraso na divulgação dos dados totalizados. “Houve necessidade de um freio de arrumação”, disse Britto. “Isso nós vamos corrigir. Caso contrário, todo o setor de informática (do TSE) vai ter de se haver comigo”, brincou.

O presidente do TSE informou que no julgamento de casos de impugnação de candidaturas, a prioridade será dada aos casos em que as candidaturas passíveis de cassação tenham votação suficiente para ir ao segundo turno. Nos demais casos, segundo ele, “será seguida mecanicamente a legislação eleitoral.” Britto informou ainda que será feito um esforço, inclusive por meio de plantões, para se examinar todos os casos antes da diplomação dos candidatos eleitos.

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