O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), desembargador Walter de Almeida Guilherme, afirmou que as eleições no Estado transcorrem dentro da normalidade na manhã de hoje, sem o registro de graves ocorrências. O presidente do TRE recebeu hoje, em seu gabinete na capital, representantes do México, da Colômbia e do Congo interessados em conhecer o sistema de votação brasileiro, especialmente, por causa da urna eletrônica. “O respeito do Brasil está se alastrando para o mundo todo por conta da confiabilidade da urna”, disse. O desembargador minimizou as chances de fraudes na urna eletrônica.
Segundo Walter Guilherme, não é necessário que o eleitor apresente o título de eleitor na hora do voto, mas ressaltou que é obrigatório um documento com foto. Apesar da não obrigatoriedade, ele recomendou que o eleitor leve o título, o que facilita a localização do local correto da votação, uma vez que o documento traz o número da seção e da zona eleitoral. “Pode ser que algum mesário não esteja perfeitamente ciente (sobre a não obrigatoriedade do título)”, disse.
Guilherme esclareceu ainda que não é permitido o uso de camisetas de candidatos e partidos políticos durante a votação, o que se configura como crime de boca de urna. Broches, bandeiras pequenas e adesivos, no entanto, são permitidos. O presidente do TRE-SP destacou ainda o avanço da votação dos presos nessas eleições. Em São Paulo – dos cerca de 56 mil detentos, dos quais 52 mil são presos provisórios e 4 mil menores da Fundação Casa – de 10% a 12% devem votar. Ele lembrou que, por questões de segurança, não é possível que toda a população carcerária vote e lamentou que muitos presos não mostraram interesse em votar e nem providenciaram documentação para a eleição.