Eleição de novo presidente do TCE anima Requião

A posse de seu aliado e companheiro de chapa no início da campanha de 2006 (Hermas só não é vice-governador hoje porque seu partido, o PSDB, vetou a aliança) na presidência do TCE animou o governador Roberto Requião (PMDB), que compareceu à solenidade com bom humor que a muito não se via, principalmente quando cercado por jornalistas. Antes da cerimônia, o governador conversou com a imprensa, sem nenhuma bronca, sobre crise econômica, eleições 2010 e seu futuro político.

Requião garantiu que o Paraná está preparado para enfrentar a crise e citou a minirreforma tributária e a política de incentivo às pequenas empresas como algumas das ações que, segundo ele, colocam o Paraná à frente dos outros estados. “Mas não podemos nos iludir. As filas para receber o seguro desemprego mostram que é preciso atenção com a crise”, lembrou. “O que não pode, agora, é aumentar tarifas”, disse, alfinetando o prefeito da capital, Beto Richa (PSDB), pelo reajuste no transporte coletivo.

Para 2010, Requião acredita que o PMDB poderá surpreender os nomes mais badalados no momento para sua sucessão, Osmar Dias (PDT), Alvaro Dias (PSDB) e Beto Richa. “A oposição está assanhadinha, mas eu aposto no PMDB. Tem muita estrelinha brilhando na mídia que não brilha assim no Estado”, provocou.

O governador disse que o vice Orlando Pessuti (PMDB) é um dos nomes cotados para a disputa, mas que só tratará da sucessão quando deixar o governo (em abril de 2010, caso queira disputar uma vaga no Senado). “Isso se eu sair, pois estou empolgado para levar meu mandato até o final. Só vou sair se eu não for mais necessário. Se existir alguma questão ainda não resolvida, fico até o fim”, declarou.

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