O primeiro secretário do Senado, senador Efraim Morais, (DEM-PB) entende que há uma interferência do Supremo Tribunal Federal nas decisões do Senado. "Não precisamos da presença de ninguém para tomar decisões de acordo com a nossa consciência", disse o parlamentar, que, no entanto, ressalvou que as decisões do Judiciário têm de ser cumpridas. "Imagina se em uma sessão secreta do Supremo, os senadores quiserem participar? Eles vão conceder liminar?", perguntou.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, garantiu a 13 deputados de cinco partidos o direito de acompanharem a sessão em que será definido o futuro político do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Os 13 haviam ajuizado ontem no STF um pedido de liminar para que a sessão, que é secreta, fosse transformada em pública ou para que pudessem acompanhá-la de dentro do plenário.
